Há 10 anos…

Foi tudo por culpa/convite do Cris Dias. Já contei esta história aqui, aqui e aqui.
O audio jurássico está disponível em .mp3 ou no player abaixo.
Links, coisas, pensamentos, etc.
Há 4 anos.…
Finalmente, após várias tentativas de interagir com o formulário de cadastro do programa de Afiliados do Submarino, finalmente a coisa parece que andou.
Pois bem, é isso, agora eu tenho o meu próprio &franq= pra chamar de meu. Vejamos qual o tipo de uso eu vou conseguir dar pra isso…
Ok, agora também estamos no Twitter. Pra agilizar eu estou usando o Tweetie no MacBook.
Demorei um bocado pra escrever isto aqui. Vários os motivos… Mas dá pra resumir assim: Eu não queria registrar por registrar o final de um seriado que esperei iniciar por tanto tempo e que acompanhei com tanta atenção.
A série clássica do final dos anos 70, foi obra de Glen A. Larson. O seu nome apareceu também nos créditos de vários outros enlatados consagrados que eu consumia décadas atrás: O Homem de Seis Milhões de Dolares, Super Máquina, Magnum, Buck Rogers no século 25, Maninal, Automan, etc. A nova série foi o resultado dos esforços de Ronald D. Moore em dar vida novamente à franquia setentista. Antes, ele esteve envolvido em alguns outros seriados que também acompanhei mais recentemente: Roswell, Star Trek: Voyager, Star Trek: Deep Space 9 e Star Trek: The Next Generation. Um par de currículos considerável, convenhamos.
Pouca gente sabe, mas antes de Moore conseguir produzir este remake, Richard Hatch, o ator que interpretava o Capitão Apollo na série original e que depois ganhou um papel de relativo destaque no remake, havia tentado por anos – e sem sucesso – emplacar uma série com a astronave de combate: Battlestar Galactica: The Second Coming.
Não posso negar que desde a primeira vez em que lí algo falando sobre a possibilidade desta nova série acontecer, a minha memória da série clássica não parou de se revirar.
E não foram poucas as vezes em que registrei links e pensamentos sobre este novo seriado.
Via Starship Dimensions.
Os paralelos entre a trama da série original e a série “re-imaginada” são inevitáveis. A quantidade de elementos da série original (que só teve uma única temporada de 21 episódios) que apareceram na nova versão é mais que significativo.
A série chegou ao final e vai fazer bastante falta. Gostei do final. Pra mim, fecha bem o conjunto. Claro, com toda certeza, há detalhes que ficaram dependurados, amarrados às pressas e sem muita costura. Mas, pra mim, tudo bem… Estou satisfeito. Há quem reclame do final escolhido para Starbuck e que “Deus Ex Machina” é coisa de roterista preguiçoso. Tudo bem, talvez seja mesmo um recurso de roteirista fraco, mas a verdade é que neste caso não se trata de nada “artificial, improvável ou introduzido repentinamente“.
A premissa de um “3º poder” – ver o episódio War of the Gods da série clássica – colocando as coisas no eixos, conduzindo a humanidade em sua jornada já existia nos canones da série, sem falar de outros ‘detalhes’, como a dica divina para encontrar um caminho para a Terra.
A própria idéia de hibridos cylon-humanos já estava prevista desde o final da década de 70, só não foi posta em prática pois a série original sequer chegou a ter uma segunda temporada. Um ponto importante, como o destino de Starbuck, também já havia sido preparado na série Galactica 1980 bem como a introdução de Cylons com aparência humana.
O episódio The Return of Starbuck, último da série Galactica 1980, trouxe de volta o personagem que havia sumido da franquia desde o final da série clássica. E em um outro episódio (Wheel of Fire) que nunca chegou a ser filmado devido ao cancelamento da série, o “destino metafísico” de StarBuck já havia sido traçado. Tudo bem que a este spin off da série clássica foi um fiasco de mal recebida por público e crítica e que os fãs não considerem canônico o seu conteúdo, exceto este episódio, que fechou a primeira e única temporada.
Claro, sempre teremos descontentes. Mas a série é – inegavelmente – uma nova otima referência em termos de seriados de ficção científica, e ainda há muito deste universo pra ser explorado. Logo em breve, teremos Caprica e pra matar um pouco a saudade, Battlestar Galactica: The Plan. O primeiro mostrará – 58 anos antes da queda das colônias – os conflitos entre a familia Adama e a familia Graystone, ainda no período que antecede a primeira guerra contra os Cylons. O segundo mostrará – sob a perspectiva do inimigo – os Cylons planejando os ataques vistos na mini-série e a conseqüênte destruição das 12 colônias. Pra quem gosta do seriado e quer entender melhor a timeline, um prato cheio. Obviamente, vou fazer o possível pra acompanhar de perto.