A forma como percebemos as coisas – de fato – está intimamente ligada ao nosso próprio repertório. Como sabemos que cada indivíduo possui o seu próprio repertório, é natural assumir que cada um de nós, percebe e interpreta as coisas a sua própria maneira.
Como uma determinada ‘coisa’ é interpretada/percebida de uma forma muito pessoal por cada indivíduo, fica mais fácil compreender como as formas com as quais os indivíduos tentam expressar e representar as coisas, também possuem suas variações.
Lordi with Hard Rock Hallelujah
Esta música é de uma banda que eu nunca ouvi falar antes de ver no YouTube a versão A Capela, que segue logo abaixo…
Uma versão Cover de uma música, é um bom exemplo de como funciona esta transformação do conteúdo de acordo com o repertório individual de quem processa, absorve ou percebe uma música…
E seguem mais outros bons exemplos de como os modelos mentais de cada indivíduo podem possuir semelhanças e diferenças… A distância entre modelo mental de um indivíduo e o modelo mental de um outro indivíduo, pode ser chamado de Intervalo Cognitivo.
Ramones – I don´t want to grow up.
Tom Waits – I Don’t Want To Grow Up.
Louis Armstrong – What a Wonderful World.
Joey Ramone – What a Wonderful World.
Depeche Mode – Personal Jesus.
Marilyn Manson – Personal Jesus.
Johnny cash – Personal jesus.
Britney Spears – Hit Me Baby One More Time.
Travis – Hit Me Baby One More Time.
Muitas vezes, como no caso do Lordi com a sua Hard Rock Hallelujah, uma música só passa a ser relevante em alguma coisa, depois que ouço uma versão cover da mesma. Neste caso, me fez pensar mais a respeito desta questão de interpretação e repertório…
2 replies on “Cognição, Covers e Afins”
[…] adoro covers estranhas. Uma das minhas favoritas de todos os tempos é Pitty cantando Chico Buarque. E eu odeio […]
[…] Caparica pensou um pouco sobre “Cognição, Covers e Afins” e, em vez de comentar, estou aqui cometendo um rápido post sobre o tema. O que se lançou por lá […]